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Ana Gallardo, Sebastian Calfuqueo e Joiri Minaya participaram da live desta quinta (02/06/2020)

Atualizado: 2 de jul. de 2020

Os artistas da Argentina, Chile e Estados Unidos conversam com a curadora da Bienal 12, Andrea Giunta, no Programa de Lives



Três artistas de diferentes nacionalidades se encontraram na quinta-feira, 02 de julho, às 19h, no Programa de Lives Bienal 12. A curadora da mostra, Andrea Giunta, mediou a conversa entre a argentina Ana Gallardo, o chileno Sebastian Calfuqueo e a dominicana-americana Joiri Minaya na live de encerramento da primeira série do programa. O bate-papo teve como tema as poéticas nas obras dos artistas convidados.


O Programa de Lives teve início no final de maio. Nas cinco lives anteriores, o projeto recebeu Rosana Paulino, Ana Lira, Juliana dos Santos, Mara Pereira, Natalia Iguiñiz, Eliana Otta e Arissana Pataxó.

As lives podem ser acompanhadas pelo Facebook, Instagram e YouTube da Bienal do Mercosul. Haverá espaço para perguntas do público, que podem ser enviadas com antecedência pelos canais digitais da Bienal ou durante a live.


Ana Gallardo

Nascida em Rosário, na Argentina, a artista já viveu em Buenos Aires, e também no México e na Espanha. Autodidata, desenvolveu sua formação em estúdios de artistas como Víctor Grippo, Miguel Dávila, Jorge Diciervo e Juan Doffo. Sua prática artística também teve influência familiar, por ser filha de uma pintora e de um poeta. Nos anos 1980, integrou o Grupo de la X. Em paralelo à sua obra artística, trabalha em uma série de projetos independentes que visam promover a arte local, dar visibilidade a práticas que não ingressam nos circuitos comerciais ou institucionais, e conectar artistas mulheres de diferentes gerações. Estas atividades acontecem em todos os espaços a que a artista tem acesso, inclusive sua própria casa. Entre 2005 e 2006, realizou Periférica, primeira feira de espaços autogestionados por artistas. Em 2013, realizou o projeto Espaço Forest, e mais recentemente, os projetos La verdi (2014/2017) e La verdi México (2017/2018). Interessada pelos processos de trabalho, Ana Gallardo busca valorizar todos aqueles momentos que geram dúvidas, incertezas e desconfortos, e afirma ter uma consideração especial por todo aquele que se considera fracassado. Prezando pelo trabalho coletivo, aborda diferentes planos da violência, com foco atualmente na violência do envelhecer.


Joiri Minaya

Artista multidisciplinar dominicana-americana, cujos trabalhos recentes se concentram em desestabilizar representações históricas e contemporâneas de uma identidade tropical imaginada. Minaya frequentou a Escuela Nacional de Artes Visuales in Santo Domingo (2009), a Altos de Chavón School of Design (2011) e Parsons the New School for Design (2013). Ela participou de residências na Skowhegan School of Painting and Sculpture, Guttenberg Arts, Smack Mellon, Bronx Museum’s AIM Program e NYFA Mentoring Program for Immigrant Artists, Red Bull House of Art, Lower East Side Printshop e Art Omi. Ela foi premiada com uma bolsa do Socrates Sculpture Park Emerging Artist Fellowship, além de bolsas da Artadia, Joan Mitchell Foundation, Rema Hort Mann Foundation e Nancy Graves Foundation. O trabalho de Minaya está na coleção do Museo de Arte Moderno e Centro León Jiménes na República Dominicana.


Sebastian Calfuqueo Mestre em Artes Visuais pela Universidade do Chile. De origem mapuche, seu trabalho utiliza seu patrimônio cultural como ponto de partida para propor uma reflexão crítica sobre o status social, cultural e político do sujeito mapuche na atual sociedade chilena. Seu trabalho inclui instalação, cerâmica, performance e vídeo, com o objetivo de explorar as semelhanças e diferenças culturais, como os estereótipos que se produzem no cruzamento entre modos de pensamento indígenas e ocidentalizados, além de tornar visíveis questões em torno do feminismo e das dissidências sexuais. Seu trabalho foi exibido no Chile, Peru, Brasil, México, Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Suécia, Suíça e Austrália. Vencedor do Prêmio Municipal de Santiago em 2017 e do Prêmio FAVA Foundation em 2018.


Andrea Giunta Escritora, curadora e professora da Universidade de Buenos Aires, onde obteve seu doutorado. Ela é pesquisadora principal do CONICET, Argentina, e pesquisadora visitante da Universidade do Texas em Austin. É autora de vários livros sobre arte latino-americana, incluindo Avant-garde, Internationalism and Politics: Argentine Art in the Sixties (Durham: Duke University Press, 2007). Em 2018, ela publicou Feminismo y arte latinoamericano: Historias de artistas que emanciparon el cuerpo (Buenos Aires: Siglo XXI, 2018, a ser publicado pela University of California Press). Foi cocuradora de Radical Women: Latin American Art, 1960–1985 (2017–2018, Hammer Museum, em Los Angeles, Brooklyn Museum, em Nova York, e Pinacoteca de São Paulo).

Patrocínio: Santander e Correios

Co-patrocínio: Banrisul e Zaffari

Apoio: Unimed, Eletron Energy, Unicred, Pompéia, Ivo Rizzo, Oleoplan e Blanver

Apoio institucional: Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul, Memorial do RS, MARGS, UERGS, CHC Santa Casa e Fundação Iberê Camargo

Financiamento: Pró-Cultura – Lei Estadual de Incentivo à Cultura

Realização: Lei Federal de Incentivo à Cultura

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