JOTA MOMBAÇA
NÃOVÃO
2017-2019
Bandeiras em voal
Instalação
75 x 84 cm
Coleção da artista
A prática multidisciplinar da artista Jota Mombaça se desdobra à partir de dois elementos chave que se esbarram, se articulam e se interpelam: seus processos de escrita e performance. Os processos de escrita desaguam em ensaios poéticos, ficção cientifica, e formas de ficção visionária que incluem pressentimentos e prosa profética. Desse nódulo vem a série de bandeiras NÃOVÃO (2017-2020) cuja versão ampliada com 21 peças é apresentada na Bienal 12 | Porto Alegre. Segundo elemento chave no processo de investigação de Mombaça, a performance vem ganhando força à partir da série de ações A ferida colonial ainda dói (2015-2018). É dentro da chave da performance que podemos pensar a obra Así desaparecemos (2019-2020). O projeto é pensado em relação a queima de arquivos históricos. No Brasil a referência a ordem oficial dada por Rui Barbosa para a queima dos arquivos relacionados a escravidão em 1892 e ao incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro em 2018. Posicionada em frente a obra Auras anônimas de Beatriz González, Mombaça lê, desde um papel em chamas, textos escritos por vítimas do conflito na Colômbia.
Jota Mombaça
Brasil
Wikipedia
O Corpo de Jota Mombaça é um Manifesto. Pedro F. Morais (Caderno Ípsilon - Público, 15
de Julho de 2018, Portugal)
Loca Suelta, Bala Perdida. Dani Umpi (Suplemento Soy - Página 12, 23 de Dezembro de
2016, Argentina)
Bio-lencia Descolonial, Matar La Academia - Entrevista a Jota Mombaça. Ali Majúl
(Contranarrativas, 29 de Junho de 2017)
Jota Mombaça (Soul In The Eye programme) - Interview. International Film Festival
Rotterdam (2019)
The Time Has Come, In Which The Lights of This Epoch Were Lit Everywhere. Jota
Mombaça (L’Internationale Online, 11 de Março de 2019)
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