A Bienal do ano de 2020 terá o universo feminino como tema principal. O presidente reeleito, Gilberto Schwartsmann, fez o comunicado após a apresentação do catálogo da mostra deste ano. O trabalho para procurar uma curadora já começou:
"Atualmente as curadoras têm muitas barreiras para conseguirem exercer sua função com liberdade e respeito. Nós estamos trabalhando para achar a melhor profissional e construir uma Bienal que Rio Grande do Sul e o país merecem", afirmou Schwartsmann durante o evento.
Novas Integrantes
Duas novas integrantes da diretoria da Fundação Bienal do Mercosul foram apresentadas: Glória Crystal, que já trabalhou como secretária adjunta da Livre Orientação Sexual de Porto Alegre e Maria Berenice Dias, advogada especializada em direito das famílias, sucessões e direito homoafetivo.
O catálogo da 11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, organizado pelo historiador de arte José Francisco Alves, foi distribuído para os convidados. O material tem um diferencial importante em relação aos anteriores: a publicação traz as imagens das obras, espaço a espaço, dentro da exposição, e nas páginas dos artistas constam as informações de quais foram trazidas ou realizadas especialmente para a Bienal. O presidente da Fundação apresentou um balanço dos meses da mostra e ressaltou dois legados deixados por esta edição: um projeto cultural na Restinga, coordenado por Britto Velho, que vai contar com a participação de outros artistas para ministrarem aulas de música e pintura para as crianças da comunidade e um projeto para o Centro de Referência do Negro Nilo Feijó, coordenado por José Rivair e Juarez Ribeiro, que irá criar um memorial, com acervo, exposições, auditório, salas para oficinas, biblioteca, videoteca e área para vivências. O evento aconteceu na quinta-feira, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS).
Texto de Carolina Zogbi
Foto de Thiéle Elissa
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