A Bienal de Artes Visuais do Mercosul é uma mostra grandiosa. Na 13ª edição são 75 projetos artísticos, 100 artistas de 23 países e mais de 100 profissionais envolvidos. Para comportar isso tudo, a participação de novos espaços no circuito de exposições foi fundamental. Um deles, o Instituto Caldeira, conta com um parceiro igualmente inovador ao seu lado: o banco AgiBank. O CEO da empresa, Glauber Correa, conta um pouco sobre essa união e como a companhia enxerga o apoio à Bienal.
1. O que levou o Agibank a patrocinar a 13ª Bienal do Mercosul, especialmente a mostra Transe, no Instituto Caldeira? De que forma a Bienal alinha-se com a cultura da empresa?
O propósito do Agibank é gerar inclusão financeira e digital para todos, especialmente para as classes mais emergentes, e a Bienal do Mercosul tem uma proposta muito parecida com a nossa. Além de desenvolver e apoiar projetos culturais e educacionais na área de artes visuais, ela democratiza o acesso à cultura e à arte para milhares de pessoas, já que a entrada é gratuita e o evento ocupa diferentes espaços culturais de Porto Alegre.
A Mostra “Transe” está exposta no Instituto Caldeira, um dos principais hubs de inovação e empreendedorismo do país, e introduz o visitante à arte atual com obras realizadas com complexas ferramentas virtuais, linguagem tecnológica e liberdade experimental, elementos que dialogam diretamente com o público que circula todos os dias pelo espaço. Dessa forma, a iniciativa de trazer a exposição ao Caldeira surgiu com o intuito de ampliar ainda mais o público da Bienal e proporcionar momentos de reflexão e encantamento com algo que foge do cotidiano das pessoas, funcionando como um convite para explorar um pouco mais do evento como um todo.
2. De que forma a arte e o tema da 13a Bienal “Trauma, Sonho e Fuga” se integram ao dia a dia da empresa?
Segundo o curador-geral da 13ª edição da Bienal, o tema “Trauma, Sonho e Fuga” representa um marco para o retorno do contato físico. Todas as obras foram construídas com a premissa de refletir sobre os caminhos construídos a partir do impacto global causado pela pandemia, reconhecendo a arte como um meio potente para se processar experiências traumáticas, sonhar realidades alternativas e até mesmo para definir novos percursos para alcançar novos espaços de existência.
A Covid-19 também mudou a relação das pessoas com os espaços físicos corporativos, trazendo formas de trabalhar mais flexíveis, assim como fizemos no Agi. A vivência coletiva trazida pela Covid nos desafiou a novas visões e mostrou que o home office funciona, mas que o presencial tem um enorme valor e faz falta. Além disso, investimos em um novo Campus em Campinas, interior de São Paulo, que conta com um projeto de interiores baseado no conceito da neuroarquitetura, ou seja, um espaço pensado para promover o bem-estar das pessoas e estimular a criatividade, a produtividade e a integração dos colaboradores em dias de trabalho presencial.
3. Quais as expectativas de vocês para essa mostra?
Esperamos que a Mostra estimule a ligação entre a arte contemporânea e as novas tecnologias, propondo a compreensão desse novo momento do mundo através de uma experiência imersiva e inclusiva. As obras expostas têm como um dos principais objetivos gerar conexões entre as diferentes áreas do conhecimento, valorizando a diversidade de pensamento e a originalidade de cada produção artística.
4. A Bienal sempre deixa um legado para Porto Alegre. O que o Agibank acredita que vai ser o legado desta edição?
A 13ª edição da Bienal do Mercosul está espalhada por diferentes regiões de Porto Alegre, inclusive em regiões que rompem o circuito tradicional da arte na cidade e todos os espaços com visitas gratuitas. Obras estão expostas em diversas plataformas, em diferentes formatos, com possibilidades digitais e com inteligência artificial. Há representações artísticas para todos os gostos, que estão fazendo com que as pessoas se conectem com a arte de alguma forma. É uma Bienal democrática, inclusiva e, que agora se tornou ainda mais atrativa, com o envolvimento mais forte da inovação e tecnologia.
A 13ª Bienal do Mercosul acontece até o dia 20 de novembro. A mostra Transe, localizada no Instituto Caldeira, foi composta através da realização de uma Chamada Aberta, uma inovação desta edição da Bienal. A iniciativa, que busca oferecer uma vivência em arte e novas tecnologias, recebeu mais de 880 propostas de 23 países, das quais 18 artistas e coletivos foram selecionados. Os projetos foram escolhidos sem identificação dos artistas, o que levou a uma mistura inédita de nomes novos e consagrados na arte.
A Bienal é viabilizada pelas Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura, patrocínio master do Santander, patrocínio para o Programa Educativo da Crown Embalagens e patrocínio da Gerdau. Co-patrocínio Caldeira das lojas Renner e do Agibank. Co-patrocínio Cais do Porto Lojas Pompeia. A mostra conta com apoio de Instituto CCR, Banrisul, Oleoplan, Iguatemi, Lebes, DLL, Tintas Renner, Farmácias São João, Dufrio, TecnoPUC Fablab, Gang e Vulcabrás. Realização Fundação Bienal do Mercosul, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal, e financiamento do sistema Pró-Cultura da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do RS.
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