A conversa aconteceu na quinta (16) às 19h e foi mediada pela coordenadora do Programa Educativo da Bienal 12, Renata Sampaio
Como os espaços de arte podem aprender com a periferia em tempos de pandemia? Buscando refletir, trocar e criar novas perguntas a partir desse questionamento, a Bienal do Mercosul promoveu mais uma live nesta quinta-feira, 16 de julho, às 19h. Os convidados para o bate-papo foram a educadora, poetisa, rapper e pesquisadora Janaína Machado, e o dançarino, pesquisador e gestor cultural Hugo Oliveira. A conversa teve mediação da coordenadora do Programa Educativo da Bienal 12, Renata Sampaio.
A live pôde ser acompanhada pelo Facebook, Instagram e YouTube da Bienal do Mercosul. Haverá espaço para perguntas do público, que podem ser enviadas com antecedência pelos canais digitais da Bienal ou durante a live.
O Programa de Lives teve início no final de maio e já contou com as participações de 13 convidados, entre artistas, curadores e educadores: Rosana Paulino, Ana Lira, Juliana dos Santos, Mara Pereira, Natalia Iguiñiz, Eliana Otta, Arissana Pataxó, Ana Gallardo, Sebastian Calfuquea, Joiri Minaya, Pau Delgado, Helô Sanvoy e Juliana Góngora. Todas as transmissões estão disponíveis no YouTube da Bienal do Mercosul.
Janaína Machado
Educadora, poetisa, rapper e pesquisadora. Graduada em Letras-Português e Linguística pela Universidade de São Paulo (USP). Estuda a Poética da Política Negra no texto dos Racionais MC´S, no Programa de Estudos Étnicos e Africanos-Pós Afro pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como mediadora em instituições culturais na cidade de São Paulo, e desenvolve pesquisa e trabalhos de formação sobre a temática étnico-racial no campo da mediação e da performance da negritude. Atualmente, assessora o Programa de Mediação da Bienal de São Paulo. Publicou artigos na Revista Correio das Artes sobre a performance Marca-dor, de Stênio Soares: um corpo denúncia (2016), o artigo Ações Performáticas Negras: A Gramática Corporal Negra Contestatória como ferramenta contra-hegemônica na revista Rascunhos: Dossiê Poéticas Negras: Epistemologias, Diálogos e Escrituras pela EDUFU (2020), os textos Pimenta é vida na Coletânea de Literatura Negra Feminina Louva Deusas, e o texto Moço na 3ª Coletânea de Literatura e Arte Feminista Negra, intitulada ERUPÇÕES FEMINISTAS NEGRAS. Coordenou campanhas e projetos culturais relacionados à diáspora africana e à Cultura Hip-Hop (WAPI Brasil- Palavras e Imagens, o projeto Escola de Hip-Hop Itinerante e o projeto Hip-hop & Bandas- Conexões Rap).
Hugo Oliveira
Cria do morro da Providência, artista da dança, pesquisador e gestor cultural. Doutorando em Comunicação Social pela UERJ. Possui experiências na criação, implantação e desenvolvimento de projetos educativos, artísticos e culturais em projetos sociais, instituições culturais e políticas públicas, dentre elas: ONU Habitat, ONG CIEDS, Secretaria de Cultura, Instituto Pereira Passos, ONG Idebra (ID Logistic), Dance with Reason (Dinamarca), House Blend (Suiça), It’s Showtime NYC! (Estados Unidos), é idealizador do Desafio do Passinho (Estratégia pedagógica), Bonde do Jack (Coletivo Cultural), Galeria Providência (Galeria a céu aberto) e atualmente é Coordenador de Educação do Museu de Arte do Rio.
Renata Sampaio Artista, educadora e curadora independente. Formada em Artes Cênicas pela UNIRIO, possui produção em performance e videoarte, investigando temas ligados ao corpo negro feminino, território e intimidade. Possui 15 anos de experiência em mediação cultural, tendo atuado em instituições como Museu Nacional, Paço Imperial, Centro Cultural Banco do Brasil, SESCs do Rio de Janeiro e São Paulo, entre outros. Em 2019, lançou o jogo Corpo Negro Cubo Branco, no qual reflete sobre o impacto de ser um corpo negro dentro do setor educativo de uma exposição/instituição de arte. É coordenadora do Educativo da 12ª edição da Bienal do Mercosul e da 3ª edição de Frestas – Trienal de Artes.
Patrocínio: Santander e Correios
Co-patrocínio: Banrisul e Zaffari
Apoio: Unimed, Eletron Energy, Unicred, Pompéia, Ivo Rizzo, Oleoplan e Blanver
Apoio institucional: Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul, Memorial do RS, MARGS, UERGS, CHC Santa Casa e Fundação Iberê Camargo
Financiamento: Pró-Cultura – Lei Estadual de Incentivo à Cultura
Realização: Lei Federal de Incentivo à Cultura
Comments