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The Mercosul Biennial , 29 years after its creation, has consolidated itself as one of the most important arts events in Latin America, with fourteen editions already held in Porto Alegre.

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Snap: 14th Mercosur Biennial

The latest edition of the Biennial brought the theme " Snap " , which inspired an exhibition in each of the 18 locations for free daily visits, from March 27 to June 1, 2025 .

Curated by Raphael Fonseca and a team of seven other curators, the contemporary art exhibition brought together 77 artists from 30 countries and five continents .

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É com muito orgulho que recebemos a notícia de que a 14A Bienal do Mercosul está na lista das Melhores Exposições de 2025 da @sp_arte!

A equipe da SP–Arte selecionou 20 mostras que marcaram o ano, e você pode ajudar a Bienal do Mercosul escolhendo como a sua favorita no link dos stories ou da bio.

Com o olhar apurado do curador-chefe @raphaphon, dos curadores-adjuntos @yinajimenezs e @tiagosantanaarte, da curadora-assistente @lixo.dourado, das curadoras educativas @literalmentezgiet, @andreahygino8 e das curadoras dos Programas Públicos @marina.feldens e @annamattossss, a última edição da Bienal foi uma marco. Tivemos obras de 77 artistas, vindos de 31 países, expostas em 18 espaços culturais de Porto Alegre e região metropolitana.

O conceito “Estalo” teve como objetivo lidar com a noção de transformação que ocorre em diversos graus, desde aspectos de mobilização social, individual e coletiva sentidos através dos nossos corpos até mesmo rupturas e câmbios tempestuosos na natureza.

A votação acontece até 19 de novembro.
Contamos com você!

Uma noite que celebrou o legado e deu boas-vindas ao novo ciclo da Fundação Bienal do Mercosul. ✨

A posse da nova Diretoria apresentou o inédito modelo de copresidência que conduzirá a instituição de 2026 a 2028 — um marco de inovação, diálogo e escuta.

Diante de imprensa, artistas, comunidade e agentes de cultura, Marcio Carvalho e Maria Fernanda Santin reforçaram o compromisso da gestão com uma Bienal que seja espaço de convergência, educação e pertencimento, onde a arte inspira, conecta e transforma.

O nosso muito obrigado a todos que estiveram conosco na cerimônia e na festa de posse. Em especial, aos nossos apoiadores.

APOIO INSTITUCIONAL
@aamacrs
@sedac_rs

APOIADORES DO EVENTO
@andorracafe
@ansgrafica
@bahcreators
@bontempo_oficial
@burattocompozeria
@estudiocasa.cc
@dixoncomunicacao
@cevallosss
@institutocaldeira
@izabelapagani
@kempinskilajedepedra
@mulebulegastronomia
@neoramastudio
@lojaspompeia
@radioagulha
@rogerlerina
@vinidallarosa

Vídeo 🎬: @luccadefferrari

Um novo capítulo começa na Fundação Bienal do Mercosul ✨

Apresentamos a nova diretoria e o modelo inédito de copresidência que conduzirá a gestão 2026–2028, com Márcio Carvalho e Maria Fernanda de Lima Santin à frente de uma rota estratégica voltada à arte como vetor permanente de educação e cultura.

O novo ciclo propõe fortalecer a Bienal em três grandes eixos: Educativo permanente, Identidade territorial e simbólica e Calendário cultural articulado, reafirmando o papel da instituição como uma das principais plataformas de arte contemporânea da América do Sul.

Agradecemos a todos que estiveram conosco na coletiva, na posse e na celebração. Juntos seguimos construindo futuros através da arte.

📸 @vinidallarosa

O cenário da @radioagulha já está sendo preparado para recepcionar você nesta noite de celebração. O espaço, que já é incrível, receberá projeções e intervenções luminosas criadas em homenagem à Bienal.

A Festa da Posse da nova Diretoria acontece a partir das 20h e os convites podem ser adquiridos através do link na bio. O valor do ingresso contempla um drink exclusivo e é revertido em doação à Fundação Bienal do Mercosul.

Confira a programação completa dessa noite:

📍18h // Cerimônia de Posse da Nova Diretoria
📍19h // Confraternização
Local: MACRS (Rua Comendador Azevedo, 256)
Entrada gratuita

🎵20h // Festa da Posse
Local: Rádio Agulha (Chaminé do Shopping Total)
Ingressos à venda através do link na bio

Esperamos por você!

É amanhã: o evento de posse da nova Diretoria da Bienal do Mercosul está chegando.

Programe-se e participe conosco deste momento que marca um novo capítulo para a Fundação e reforça nosso compromisso com a arte, a educação e a cultura.

📌A cerimônia e a confraternização no MACRS (R. Comendador Azevedo, 256) são abertas ao público, com entrada gratuita.

🎵Já a Festa de Posse acontecerá na Rádio Agulha (Av. Cristóvão Colombo, 545) com ingressos por adesão e valor revertido em doação à Fundação Bienal.

Ingressos para a festa através do link na bio.

Esperamos por você!

No dia 11.11, próxima terça-feira, daremos início a um novo e inspirador capítulo da Fundação Bienal do Mercosul: a posse de uma nova diretoria, que traz consigo o desafio de honrar as três décadas de história da Bienal e perpetuar sua visão para o futuro.

Convidamos você, que faz parte dessa jornada, a estar conosco nesse momento de celebração e de reforço do compromisso da Fundação Bienal com a arte, a cultura e a educação.

Participe!

📅 Cerimônia de posse: às 18h, no MACRS - Aberta ao público, entrada gratuita.
Rua Comendador Azevedo, 256, Bairro Floresta - Porto Alegre

🎶 Festa de posse: 20h, na Rádio Agulha (Chaminé do Shopping Total) por adesão, com ingressos revertidos à Fundação. Aquisição de convites através do link na bio.

Quando a arte encontra a educação, caminhos transformadores surgem.
⠀
Caminhos Criativos, projeto da @sedac_rs em parceria com o programa RS Seguro Comunidade e a Fundação Bienal do Mercosul, abriu novas possibilidades para jovens e adultos de Alvorada explorarem o universo das artes visuais.
⠀
O documentário realizado pelo @labj_famecos mostra essas histórias de descoberta e criação.
🎥 Assista ao vídeo completo no YouTube do Lab J.

Os nomes dos selecionados do Edital Ecoar já estão disponíveis no site. ✨

Acesse coliga.digital/oportunidades e confira quem fará parte desta jornada criativa com a gente.

#BienaldoMercosul #EditalEcoar #ProjetosCriativos #Cultura

A sua criatividade pode virar projeto com o Edital Ecoar!

O edital oferece formação gratuita com cursos, mentorias e até bolsa auxílio de R$ 300 no segundo ciclo. E tem mais: os melhores projetos ganham premiação em dinheiro! 💰

Não é necessário experiência prévia nem projeto pronto na inscrição. Tudo é desenvolvido durante o processo!

Inscreva-se agora mesmo em coliga.digital

#BienaldoMercosul #EditalEcoar #ProjetosCriativos #Cultura

Você gostaria de melhorar as chances dos seus projetos em editais públicos e privados?

Então inscreva-se no Edital Ecoar!

O programa vai selecionar moradores do Rio Grande do Sul, e de outros seis estados, para formação e experiências práticas para o desenvolvimento de projetos criativos que valorizem a cultura local.

A proposta é que os participantes ampliem suas habilidades para estruturar ideias, definir objetivos, elaborar orçamentos e construir narrativas de impacto, com sensibilidade social e capacidade de mobilizar parcerias.

As inscrições são gratuitas pelo site coliga.digital

Essa é a última semana. Corra para se inscrever!

#BienaldoMercosul #EditalEcoar #ProjetosCriativos #Cultura

Você trabalha em áreas da economia criativa e quer aprender mais sobre como pode captar recursos e participar de editais públicos e privados?

O Edital Ecoar, realizado pela @fundacaorobertomarinho, @coliga.digital e @institutoequatorial, com apoio local da Fundação Bienal do Mercosul, vai formar gratuitamente 300 pessoas no Rio Grande do Sul em áreas como arte, cultura, gastronomia, moda, audiovisual, entre outras.

Se você é do setor, compartilhe com seus colegas e aproveite a chance de desenvolver, cada vez mais, a economia criativa.

As inscrições são gratuitas e vão até 28 de setembro pelo site coliga.digital

Não perca tempo!

#BienaldoMercosul #EditalEcoar #ProjetosCriativos #Cultura

Faltam poucos dias para encerrar as inscrições do Edital Ecoar!

O programa oferece formação e experiência prática na elaboração de projetos criativos e é destinado a jovens e adultos a partir de 18 anos que residam nos sete estados brasileiros onde o @institutoequatorial atua: Amapá, Alagoas, Goiás, Maranhão, Pará, Piauí e Rio Grande do Sul.

Não perca tempo, inscreva-se em coliga.digital

#BienaldoMercosul #EditalEcoar #ProjetosCriativos #Cultura

A Fundação Bienal do Mercosul tem o prazer de anunciar que é parceira local do Edital Ecoar e convida jovens e adultos do Rio Grande do Sul a se inscreverem nesta oportunidade gratuita de formação em projetos criativos.

O programa é realizado pelo @institutoequatorial e @fundacaorobertomarinho, por meio da escola digital @coliga.digital, e está com inscrições abertas até 14 de setembro de 2025.

👉 Pessoas entre 18 e 59 anos podem participar.
👉 Os melhores projetos de cada estado receberão premiação e mentorias especializadas.

🔗 Inscreva-se em coliga.digital

#BienaldoMercosul #EditalEcoar #ProjetosCriativos #Cultura

Nos bastidores da Bienal, tudo pulsa antes do público chegar.
E continua pulsando mesmo depois que as luzes se apagam.

Foram meses de trabalho intenso: na montagem, na preparação dos mediadores, na técnica, na produção…e por último, a desmontagem.
Entre ferramentas, escadas, reuniões, ensaios e madrugadas, nasceu uma Bienal feita de muitas mãos.

Hoje, a gente abre o álbum pra lembrar que o que sustenta a arte, muitas vezes, está fora da cena. Mas nunca fora da história.

Obrigada a todas as pessoas que fizeram parte dos bastidores da 14ª Bienal do Mercosul. Vocês são parte de cada Estalo.

📸 @thieleelissa.foto

Apresentado por: @petrobras
Produção: Fundação Bienal do Mercosul
Apoio Institucional: @unescobrasil, @tjrsoficial, @ccmarioquintana, @museumargs, @farolsantander, Procempa e Bancos Sociais, @instituto.ling, @institutocervantesportoalegre, @eflcultural, @instituto.rouanet, @fundacaoibere e @pucrs
Apoio: @irigaray.guindastes, @lojaspompeia, @gangoficial, @riograndeseguros, @iguatemipoa, @agibank, @vulcabras.oficial, @dufriorefrigeracao, @roxcode.io, @brdeoficial e @art.hoteltransamerica
Media Partner: @grupo_rbs
Apoio Premium: @lojasrenner, @bluevillealimentos e @gerdau
Patrocínio: @crown.embalagens, @caixa, @prefpoa e @governo_rs
Patrocínio Master: @santanderbrasil @banrisul
Financiamento: PRÓ-CULTURA - Lei Estadual de Incentivo à Cultura - #proculturars @sedac_rs #culturaessencial
Realização: Lei Federal de Incentivo à Cultura

#14BienalDoMercosul #BienalDoMercosul #BienalDoMercosul2025

#TBT de encontros inesquecíveis

A 14A Bienal do Mercosul registrou quase 900 mil visitantes (um recorde!), mais de 800 agendamentos escolares, 30 mil pessoas em grupos que vieram de ônibus e com mediação especial — isso dá 140 grupos por dia! E o que dizer das 4.900 escolas que vivenciaram arte, troca e reflexão com a gente? 🍀

Ficamos emocionados em relembrar tudo isso!

📸 @thieleelissa.foto

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#14BienalDoMercosul #BienalDoMercosul #BienalDoMercosul2025

Alguém aí com saudade da 14A Bienal do Mercosul? 🥹

A distribuição das nossas publicações foi disputada, mas agora já estão disponíveis no site bienalmercosul.art.br/publicacoes-bienal14 e dá pra reviver tudo com o material lindo produzido pelo @estudiomargem.

Acesse e confira!

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#14BienalDoMercosul #BienalDoMercosul #BienalDoMercosul2025

Foi junto que tudo aconteceu.
A 14ª Bienal do Mercosul só foi possível graças à dedicação, criatividade e afeto de cada pessoa envolvida. 💚
Nosso agradecimento a todos que sonharam, criaram, montaram, mediaram, acolheram, pensaram e viveram essa Bienal.

Seguimos em movimento, transformados por cada estalo. 🫰

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Você ainda tem o domingo inteiro para visitar as obras da 14A Bienal do Mercosul.

Com curadoria de @raphaelfonseca, @yinajimenezs, @tiagosantanaarte, @lixo.dourado, @literalmentezgiet, @andreahygino8, @marina.feldens e @annamattossss, hoje é um dia de celebrar uma edição de recordes e, principalmente, muita arte.

📷: @thieleelissa.foto

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PROGRAMAS PÚBLICOS 🫰14ª Bienal do Mercosul

É HOJE!
Nosso último evento dos Programas Públicos, uma despedida em grande estilo da 14A Bienal do Mercosul.

Esperamos vocês pra curtir ao vivo @barraposada, @dessaferreiraoficial, @viridiana.music, @salnasalada, @turucuta e @jessiejazzoficial.

Patrocinador: @banrisul
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#14BienalDoMercosul #BienalDoMercosul #BienalDoMercosul2025 #ProgramasPúblicos

Fernanda Medeiros (@lixo.dourado), curadora assistente da 14A Bienal do Mercosul, faz um convite especial pra você curtir o último final de semana da exposição.

Aproveite os 18 espaços expositivos, abertos gratuitamente:

Casa de Cultura Mario Quintana: sab--dom, 10:00--20:00
Centro Cultural Vila Flores: sab, 09:30--18:30
Cinemateca Capitólio: sab--dom, 14:30--19:00
Espaço Força e Luz: sab, 11:00--18:00
Estação Cidadania Lomba do Pinheiro: sab--dom, 09:00--18:00
Estação Cidadania Restinga: sab--dom, 09:00--18:00
Farol Santander: sab, 10:00--19:00 | dom, 11:00--18:00 (última entrada 1h antes do fechamento)
Fundação Ecarta: sab--dom, 10:00--18:00
Fundação Iberê Camargo: sab--dom, 14:00--18:00 (última entrada)
Fundação Vera Chaves Barcellos: sab--dom, 09:30--17:00
Goethe-Institut Porto Alegre: visitação possível a qualquer hora
Instituto Ling: sab, 10:30--20:00
Museu da Cultura Hip Hop RS: sab, 9:00--12:00, 14:00--17:00
Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul - MAC-RS: sab--dom, 10:00--19:00
Museu de Arte do Rio Grande do Sul - MARGS: sab--dom, 09:00--19:00 (última entrada às 18:00)
Museu do Trabalho: visitação possível a qualquer hora
Pop Center: sab, 09:00--19:00
Usina do Gasômetro: sab--dom, 09:00--17:00

Apresentado por: @petrobras
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#14BienalDoMercosul #BienalDoMercosul #BienalDoMercosul2025

Awilda Sterling-Duprey é reconhecida por entrelaçar o expressionismo abstrato com o espectro tridimensional das coreografias. Em uma trajetória que concilia a política e a gestualidade lírica, a artista evoca questões identitárias e de gênero, referenciando ainda a diáspora, a migração e o silenciamento das mulheres afro-caribenhas.

Marcada pelo experimentalismo, sua produção conjuga múltiplos campos artísticos, originando manifestações poéticas protagonizadas pelo corpo e pela sensibilidade, como podemos ver nas séries Estéticas del Des Orden e Blindfolded. Iniciada em 2020, Blindfolded combina dança, música, desenho e performance: em um processo de criação tão vigoroso quanto delicado, a artista venda seus olhos para imprimir traços intensos à superfície do papel ou da tela. Na performance comissionada pela 14ª Bienal do Mercosul, Sterling-Duprey traduz a música através de seus movimentos, compondo “desenhos-dançados” como resposta às improvisações despertadas pelo jazz – um exercício lúdico de liberdade e resistência.

Aproveite os últimos dias de Bienal para conhecer o trabalho de @awildasterling no @museumargs.

Texto por Henrique Menezes
📷: @thieleelissa.foto

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A produção de Darks Miranda transita entre o vídeo, a performance e a escultura e se molda com elementos que passam pela ficção científica e pela cultura de massa. Atravessada por uma vigorosa pesquisa de imagens, a produção de Darks remete a um universo que elabora, em si mesmo, as deformações de um projeto modernista fracassado.

Suas esculturas – comissionadas pela 14ª Bienal do Mercosul e exibidas na Casa de Cultura Mario Quintana e na Fundação Iberê – são como uma pele habitada por uma sociedade intensamente extrativista e dependente da tecnologia. Flores e ovos, natureza e nascimento são exibidos em materiais sintéticos e maleáveis, metálicos e cintilantes. É como se, em seu âmago, processassem magma, lixo radioativo, restos mortais, experimentos científicos e gosma alienígena. As obras aqui expostas, como na produção da artista de modo geral, assinalam paradoxos, como a repulsa e o desejo do fim do mundo concomitantes ao deleite com um planeta cada vez mais contaminado.

Aproveite os últimos dias de Bienal para conhecer o trabalho de @holasoydarksmiranda na
@fundacaoibere e na @ccmarioquintana.

Texto por Taís Cardoso
📷: @thieleelissa.foto

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Em seu trabalho, Lorenzo Beust explora as ruas e paisagens para captar as interseções entre o rural e o urbano no pampa gaúcho. A fotografia digital é utilizada como ferramenta de experimentação, incorporando códigos visuais da cultura do glitch e do tuning automotivo. Por meio da modificação digital das imagens, o artista questiona a propriedade e a identidade dos personagens retratados ao mesmo tempo em que revisita a iconografia tradicional gaúcha.

Em Mecânica, Beust elege o cavalo e a vaca mecânica como elementos centrais, utilizando-os para tensionar narrativas visuais consolidadas. Enquanto os cavalos aparecem transformados digitalmente, a vaca mecânica – espécie de taxidermia popular – é apresentada como símbolo da urbanização da cultura do laço. Junto da comunidade de laçadores, o artista transporta esta cultura na paisagem como quem posiciona uma escultura no espaço. O projeto funciona como um gesto de preservação e questionamento, evidenciando deslocamentos culturais e as fronteiras difusas entre tradição, memória e transformação na paisagem sul-rio-grandense.

Aproveite os últimos dias de Bienal para conhecer o trabalho de @lorenzobeust no @macrs.oficial.

Texto por Anna Cavalcanti
📷: @thieleelissa.foto

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Através do vernáculo fotográfico, Laryssa Machada compõe universos que friccionam uma linguagem ficcional com a documental, criando atmosferas nas quais as pessoas retratadas deslizam entre a performance, a fotografia posada e o registro cotidiano. A artista, em trânsitos pelo território pindorâmico e suas águas – Baía de Todos os Santos, Baía de São Marcos, Baía de Guanabara e rio Negro – tece uma rede de afetos com as pessoas retratadas, como nas fotos da série Antes de você me amar, ela já estava me amando, protagonizada sobretudo por casais de mulheres lésbicas.

Na instalação proposta para a 14ª Bienal do Mercosul, Machada apresenta um conjunto de 24 fotografias que mesclam diferentes técnicas de captura e suporte expositivo – como a foto analógica e a adesivagem vinílica – para construir um caminho em que sistemas narrativos fabulam um futuro no qual o amor e a dissidência fluem como as indomáveis águas de uma cachoeira. A artista aposta em uma tática de emancipação visual e social através dos cruzamentos entre o corpo e o território.

Aproveite os últimos dias de Bienal para conhecer o trabalho de @laryssamachada no @macrs.oficial.

Texto por Tiago Sant’Ana
📷: @thieleelissa.foto

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#14BienalDoMercosul #BienalDoMercosul #BienalDoMercosul2025

Tang Han trabalha com filme, vídeo, instalação e pintura, recorrendo a materiais históricos para responder a questões contemporâneas sobre as intersecções entre ecologia, feminismo e cultura de consumo. Comissionada pela 14ª Bienal, a artista apresenta dois trabalhos que partem de plantas medicinais: a instalação Rhizoming Wind: Forecasting e a adesivagem vinílica Ginkgo and Other Times.

A instalação na Fundação Ecarta explora os usos, na medicina chinesa, da orquídea Gastrodia elata, conhecida por tratar as chamadas “doenças do vento”, relacionadas ao sistema nervoso, como derrames e enxaquecas. Já a adesivagem vinílica na Casa de Cultura Mario Quintana parte da Ginkgo biloba, considerada um fóssil vivo, pois existe há mais de duzentos milhões de anos. A obra está vinculada ao filme de mesmo título, que a artista produziu, em 2023, e no qual explora a ética ecológica na escrita sobre a natureza e nos antigos contos populares chineses. Inspirada na ficção científica botânica, no taoísmo e na tecnologia de ponta, Tang revela conexões negligenciadas por nossos sentidos mais fundamentais na composição da vida e de seus ciclos de transformação.

Aproveite para conhecer o trabalho de @_tang_han na @fundacaoecarta e na @ccmarioquintana.

Texto por Taís Cardoso
📷: @thieleelissa.foto

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Foram muitos encontros.
Muitas escutas.
E muitas conversas que nasceram diante das obras da 14ª Bienal do Mercosul.

Como já é tradição na Bienal, o Educativo foi espaço de troca, afeto e reflexão.

E, como num Estalo, a transformação aconteceu.

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Eduardo Montelli desenvolve projetos com múltiplas linguagens, explorando temas como a construção da identidade, a narração de si e as dinâmicas de reconhecimento social. Tendo produzido inicialmente esculturas, instalações e fotografia, mais recentemente o artista tem se dedicado à produção de videoperformances e de trabalhos voltados para a internet.

Em Plasticidade redutiva, trabalho comissionado pela 14ª Bienal do Mercosul, várias telas exibem animações em looping, remontando à dinâmica de conteúdos no ambiente digital. O trabalho evidencia a forma característica dos GIFs. Neles, diversas fotografias são exibidas em sequência, criando a ilusão do movimento, como no cinema, mas através de uma redução nas unidades de informação (a quantidade de bits em cada pixel). Esse aspecto mostra o intervalo entre cada foto, evidenciando a ilusão do movimento e evocando o aspecto do erro (glitch, na linguagem digital) na criação das imagens.

Aproveite os últimos dias de Bienal para conhecer o trabalho de @duardomon no @farolsantanderpoa.

Texto por Anelise De Carli
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@felipe.veeck incorpora, em sua produção, as experiências que o atravessam diariamente. Sua obra lida com a percepção da vida cotidiana na Vila Farrapos. Afetos e experiências se manifestam através de interações, objetos, paisagens e personagens representados em desenhos. As cores vibrantes e os detalhes aplicados constroem narrativas visuais que dão protagonismo à comunidade local e suas vivências.

Sua obra transita entre a memória e a imaginação, inspirada por elementos da cultura pop, games, animes e animações, criando um universo visual no qual o familiar e o fantástico se encontram. Como parte de seu processo criativo, Veeck utiliza ferramentas simples de edição e extrapola suas limitações, criando uma dimensão na qual os pixels ganham forma e textura. Para a 14ª Bienal do Mercosul, o artista realizou dois trabalhos, um no interior da Casa de Cultura Mario Quintana e o outro na fachada frontal da Estação Cidadania Restinga, trazendo sua estética para a vida urbana por meio da reprodução de desenhos originais em formato lambe. Ao expandir sua arte para o espaço público, Veeck reforça o diálogo entre o digital e o físico, entre o íntimo e o coletivo, transformando a cidade em tela.

Aproveite os últimos dias de Bienal para conhecer as obras.

Texto por Fernanda Medeiros
📷: @thieleelissa.foto

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Chico Machado, mais do que atravessar disciplinas, pretende borrá-las. Com formação em artes visuais e teatro, o artista atua também no campo da música, além da docência em artes. Machado vem produzindo, ao longo de sua ampla carreira, obras "indisciplinares", que propositalmente estiram os campos artísticos definidos.

Mesclando traços da arte cinética, sonora e participativa, além de performance e vídeo, Machado constrói, no trabalho comissionado Obra circular, mecanismos low tech que exibem sua materialidade e seduzem por suas engrenagens explícitas, que deixam ver o caminho entre o acionamento pelo corpo humano, o movimento que este gera na aparelhagem e os efeitos sonoros resultantes. Partindo do que denomina de “operatividade” (“como” algo é feito), Machado disponibiliza maquinarias – que negociam com a escala humana – a um público “usufruidor" para que sejam colocadas em marcha. É proposto um ato energético, que envolve geração e repetição, através da ação física, em um manuseio corpo-a-corpo da temporalidade convocada pelo/para o presente.

Aproveite a última semana de Bienal para conhecer o trabalho de @chico_machado_mr._j na Usina do Gasômetro.

Texto por Charlene Cabral
📷: @thieleelissa.foto

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Berenice Olmedo desenvolve esculturas e objetos cinéticos, explorando de maneira sensível a materialidade de próteses e órteses. As fusões em sua obra chamam a atenção para as dimensões sociais das “deficiências” e das fragilidades dos sistemas de acessibilidade e recepção dos diferentes corpos aos diferentes ambientes. Além de artista, Olmedo lecionou como voluntária em uma oficina de arte do Centro de Reabilitação e Inclusão Infantil Teleton (CRIT), na Cidade do México.

As esculturas em ferro e silicone apresentadas na 14ª Bienal do Mercosul remetem a corpos humanos, tanto por suas formas quanto por sua escala. Compostas por materiais, cores e procedimentos sintéticos, as peças nos convidam a nos desfazermos da ideia de que os corpos são formados apenas de carne e osso, reforçando o quanto o uso de instrumentos é parte da vida humana, potencializando novas maneiras de ser e estar no mundo.

Aproveite a última semana de Bienal para conhecer o trabalho de @berenice.olmedo no @farolsantanderpoa.

Texto por Taís Cardoso
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Para @_felipe_rezende, os fluxos migratórios, as relações de trabalho e a passagem do tempo são elementos centrais na construção de suas narrativas visuais, que oscilam entre a ficção e a realidade. Aqui, o artista apresenta duas obras: uma pintura em grande escala e uma instalação site-specific composta por pintura em lona de caminhão, caixas de adubo, terra, sementes de milho e soja e um lameirão. Esses materiais foram transportados em um caminhão, que veio de Barreiras (BA) até Viamão (RS), simbolizando o deslocamento da terra.

Inspirado na mitologia e na literatura, o título da obra exposta na Fundação Vera Chaves Barcellos – Demeter – remete tanto à deusa grega da agricultura quanto ao navio do romance Drácula, que transporta a terra natal do vampiro. A caixa de adubo associa-se ao ponto inicial do ciclo agrícola, cada vez mais marcado pelo uso de sementes transgênicas e por práticas predatórias. Tanto em Uma solução prodigiosa para um problema barulhento, exposta em Vila Flores, quanto na instalação, Rezende propõe uma analogia entre o ciclo destrutivo do agronegócio, cuja força vem da terra ancestral e explorada, e a ação vampiresca, predatória.

Aproveite a última semana de Bienal para conhecer o trabalho na @fvcb__ e no @vilaflorespoa.

Texto por Anna Cavalcanti
📷: @thieleelissa.foto

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Gabriel Chaile dedica-se à criação de instalações e esculturas (muitas delas de caráter antropomórfico) nas quais recorre a saberes e técnicas indígenas e artesanais, interessado nas articulações entre antropologia, religião e arte. Utilizando principalmente barro e adobe, seus trabalhos evocam simbolismos ancestrais e coletivos em confluência com a vida contemporânea, compondo seu repertório visual, material e formal, que dialoga também com referências indígenas do Noroeste da Argentina, região onde nasceu, e heranças culturais espanholas e afro-árabes. Nesse sentido, a obra do artista se volta tanto para o resgate de tradições quanto para sua ampliação e renovação, promovendo encontros e novas formas de sociabilidade.

Práticas colaborativas são centrais na produção de Chaile, especialmente experiências que conectam a alimentação e a culinária à arte. Seus fornos de barro evocam memórias de celebração comunitária, reforçando a comida como veículo de comunhão e transmissão de saberes. Chaile entende o patrimônio como um processo vivo, que se perpetua na partilha e na criação de novas comunidades.

Aproveite a última semana de Bienal para conhecer o trabalho de @soychaile na Usina do Gasômetro.

Texto por Cristina Barros
📷: @thieleelissa.foto

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biarritzzz é uma artista transmídia e antidisciplinar cuja prática explora diferentes linguagens, códigos e mídias, articulando uma crítica à digitalidade e à virtualidade contemporâneas. Seu trabalho discute temas como cultura pop, pedagogias do meme, estéticas de videogame, improviso e políticas do erro, mesclando poesia e imagens em movimento. Para a artista, a brincadeira, a magia e a baixa resolução são ferramentas essenciais para enfrentar as disputas atuais entre diferentes cosmologias.

Na 14ª Bienal do Mercosul, biarritzzz apresenta uma instalação sonora e visual comissionada que narra a história da peregrinação de instrumentos musicais de fricção, desde o Norte da África até a Península Ibérica, conectando essas raízes ao Brasil, à rabeca e a seus instrumentos primos. A obra inclui trilha sonora criada em colaboração com Maciel Salú, mestre rabequeiro pernambucano.

Aproveite a última semana de Bienal para conhecer o trabalho de @biarritzzz na Usina do Gasômetro.

Texto por Cristina Barros
📷: @thieleelissa.foto e imagens estáticas da instalação.

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A produção de Bonikta é marcada pela diversidade de técnicas e linguagens, incluindo ilustrações, grafite, pinturas, fotografias, vídeos e animações. A ancestralidade amazônida e o contexto desigual e exploratório das grandes cidades são recorrentes em sua obra, que lança mão de recursos tecnológicos para criar cenários e personagens que reforçam o entendimento de que não se pode imaginar o futuro e o presente sem a existência e o protagonismo dos povos originários.

Bonikta participa da 14ª Bienal do Mercosul com um trabalho comissionado que aborda a cultura das festas de aparelhagem do Pará. Para o artista, as aparelhagens são percebidas como estratégias criativas de sobrevivência e inventividade, pois surgem nas periferias e para as periferias. Através das tecnologias desenvolvidas nesses contextos, manifestam-se inúmeras criações estéticas e rítmicas originais, que circulam de cidade em cidade, atravessando rios e estradas e arrastando multidões por onde passam.

Aproveite a última semana de Bienal para conhecer o trabalho de @bonikta no @goetheinstitut_portoalegre.

Texto por Fernanda Medeiros.
📷: @thieleelissa.foto

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Sandra Vásquez de La Horra se dedica majoritariamente ao desenho. Em sua produção, este suporte extrapola a bidimensionalidade, assumindo um caráter escultórico e instalativo. Desde o final dos anos 1990, a artista finaliza seus trabalhos com um mergulho em cera, o que lhes atribui sustentação e movimento, além de contribuir para os efeitos de cor, profundidade e translucidez.

Comissionada pela 14ª Bienal do Mercosul, Vásquez de la Hora apresenta dois trabalhos cujos temas refletem o seu interesse pela confluência entre o onírico, o memorialístico, o simbólico e o mitológico. Na obra Yemanyá, a artista faz referência à divindade de matriz africana, presente em diversas religiões no continente americano, que rege as águas e simboliza a abundância e a fertilidade. No desenho Los Ciclos Lunares, essa mesma simbologia se faz presente na personificação da natureza e seu poder de fecundação.

Aproveite a última semana de Bienal para conhecer o trabalho de @sandravasquezdelahorra no @macrs.oficial.

Texto por Anelise Valls
📷: @thieleelissa.foto

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A festa é a manifestação primordial da cultura popular. Na Colômbia caribenha, as aparelhagens, chamadas "picós", são elementos fundamentais da expressividade afro-diaspórica, que encontra na fruição da música e da dança modos de resistência à dominação. A visualidade ocupa um papel importante na chamada "cultura picotera".

Os alto-falantes do picó recebem pinturas em tintas fluorescentes à base de vinil, acrílica, laca ou esmalte, feitas em técnicas como a aerografia. As pinturas e desenhos exibem representações de personalidades históricas, celebridades, feras e deuses, tudo em meio à exuberante paisagem caribenha. William Gutiérrez, conhecido como "El Maestro William", é um dos grandes representantes deste gênero artístico.

Aproveite a última semana de Bienal para conhecer o trabalho de @williamgupe no @museuhiphoprs.

Texto por Leo Felipe
📷: @thieleelissa.foto

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Maya Weishof desenvolve sua obra principalmente por meio da pintura e do desenho, utilizando superfícies como telas e tecidos. Suas composições apresentam fragmentos, distorções, caricaturas e seres híbridos, criando imagens em que corpo e paisagem se fundem de forma simbiótica e poética. O desenho é o ponto de partida de sua prática, construído a partir de memórias, mitos e cenas que dialogam com a história da arte, especialmente com a história das imagens. Sua pesquisa rompe com a lógica de narrativas lineares, abrindo espaço para um imaginário múltiplo e aberto a diversas interpretações.
Comissionada pela 14ª Bienal do Mercosul, Weishof apresenta pinturas de diferentes formatos e escalas, com um caráter instalativo. Nessas obras, personagens são mesclados e reorganizados em composições que evocam delírios, sonhos eróticos, intimidades e aparições. Suas imagens ressignificam o espaço privado, propondo novas formas de enunciação e experiências sensoriais por meio do olhar e da memória.

Aproveite a última semana de Bienal para conhecer o trabalho de @mayaweishof na @fundacaoibere.

Texto por Mel Ferrari
📷: @rafaelsalimestudio

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Tirzo Martha produz obras em diferentes formatos, como instalações, esculturas, vídeos e performances. Com engajamento social, seu trabalho lida com os valores da vida contemporânea, conectando o público a questões políticas e culturais a partir de reflexões sobre sua terra natal, Curaçau, e a diáspora caribenha. Seu repertório incorpora objetos do cotidiano e da construção civil, como blocos de concreto, tijolos, madeira e pneus, criando composições enigmáticas entre sonho, fantasia e realidade.

Comissionado pela 14ª Bienal, Martha apresenta uma instalação em grande escala que aborda questões socioambientais. A obra é composta, entre outros materiais, por pneus reutilizados e simulacros de corpos humanos, formando uma constelação escultórica que instiga reflexões críticas sobre o protagonismo humano no antropoceno, era geológica atual, marcada pela responsabilidade da ação humana nas alterações sofridas pela Terra.

Aproveite a última semana de Bienal para conhecer o trabalho de @tirzomartha na Usina do Gasômetro.

Texto por Cristina Barros
📷: @thieleelissa.foto

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#14BienalDoMercosul #BienalDoMercosul #BienalDoMercosul2025

EDUCATIVO 🫰14ª Bienal do Mercosul

O último final de semana da Bienal se aproxima e é claro que nossos mediadores prepararam muitas oficinas imperdíveis pra você curtir as exposições ao máximo.

Não precisa se inscrever! É só chegar 💚🫰

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#14BienalDoMercosul #BienalDoMercosul #BienalDoMercosul2025 #Educativo

José Ballivián é um artista que, por meio de desenhos e vídeos, está imerso na cosmovisão andina, em suas raízes aimará e na espiritualidade dos Yatiris, às margens do Lago Titicaca. O artista observa os morros guardiões, as huacas sagradas e a resistência aimará urbana nas periferias de El Alto e La Paz, em meio à globalização.

Comissionado pela 14ª Bienal do Mercosul, Ballivián apresenta duas obras da série Fe y otros relatos. Uma delas é um vídeo em 3D cuja história é articulada a partir da atuação e agência das personagens Santa Awicha (mulher idosa), Santa Imilla (mulher jovem) e o trompetista mascarado das bandas de pueblos, que aparecem em dois cenários: o altiplano e a cidade. No primeiro, a fé e as oferendas à Pachamama são fortalecidas enquanto o segundo cenário explora o híbrido e a colonização. A outra obra da série é composta de desenhos que retratam a circularidade da dança wuaca wuaca e dos rituais bem como a espiral do passado e do presente entre os aimarás-urbanos, como cholas, cholos, choles e birlochas.

Aproveite a última semana de Bienal para conhecer o trabalho de @joseloballivian na @fundacaoibere.

Texto por Oendu de Mendonça
📷: @thieleelissa.foto e imagens estáticas do vídeo

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ÚLTIMA SEMANA 🫰

Cada espaço, cada obra, cada conversa: tudo estala por aqui.
E não foi pouca coisa!

Estamos na última semana da 14A Bienal do Mercosul e você ainda pode viver esses Estalos com a gente até o dia 1º de junho.

Programe-se e aproveite, toda a programação é gratuita!

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PROGRAMAS PÚBLICOS 🫰14ª Bienal do Mercosul

Nosso último encontro dos Programas Públicos será no Estalo de Rua, circuito de shows que acontecerá neste sábado, na Praça Júlio Andreatta, entre a Avenida Ceará e a Benjamin Constant.

@jessiejazzoficial, de 23 anos, é uma cantora e compositora, mulher trans preta natural de Sapucaia do Sul/RS. Começou sua trajetória na Orquestra Jovem do SESI em 2015 e, desde 2018 segue em carreira solo, apresentando-se em importantes palcos do RS, como o Bar Opinião e a Casa de Cultura Mario Quintana. Com passagens por festivais como Morrostock e Psicodália, além de iniciativas sociais, Jessie se consolida como uma promessa da música independente, emocionando o público com sua conexão única e transformando vivências em arte.

Além da Jessie Jazz, teremos a presença de @dessaferreiraoficial, @viridiana.music, @salnasalada e @turucuta.

Patrocinador: @banrisul
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#14BienalDoMercosul #BienalDoMercosul #BienalDoMercosul2025 #ProgramasPúblicos

Artista de ascendência Quíchua, Venuca Evanán desenvolve uma versão contemporânea das chamadas “Tablas de Sarhua”. Ela e sua família de pintores têm resgatado, nos últimos cinquenta anos, a tradição pictórica da comunidade de Sarhua, na região sul-peruana de Ayacucho.

Originalmente, as tábuas eram pintadas com terra colorida e pigmentos naturais, e sua instalação junto às vigas de uma casa se davam durante a cerimônia Apakuy de construção comunitária das moradias. Motivos religiosos e a vida cotidiana das famílias e da comunidade eram então os temas costumeiramente representados. Venuca Evanán dá continuidade a essa tradição adicionando materiais e suportes contemporâneos além de novos assuntos, como o erotismo, a violência contra as mulheres, as lutas LGBTQIA+ e a migração das populações andinas para as metrópoles. Destaca-se a sua ênfase às vivências do corpo, tais como o sexo, a masturbação e as manifestações da cosmovisão andina.

Aproveite a última semana de Bienal para conhecer o trabalho de @venucaevanandeperu na @fundacaoibere.

Texto por Anelise De Carli
📷: @thieleelissa.foto

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Vitória Cribb investiga o comportamento social, permeado pelas novas tecnologias visuais de informação, explorando a potência da matéria digital enquanto ressignificação conceitual da nossa existência. Suas reflexões abrangem temas como vigilância, presença digital, autoexpressão, subconsciente, novas realidades e ciberespaço. Para isso, a artista utiliza as múltiplas possibilidades da imaterialidade do ambiente digital como meio de transpor seus pensamentos em obras.

echoes of a wet finger: narra um momento de ataque impetuoso, culminando na metamorfose entre humano e animal. Neste ambiente onírico, sem distinguir entre sonho e realidade, a protagonista ingressa em um estado de dissociação, enfrentando traumas e delírios. Não há como resistir a eles ou revidá-los – assim como acontece quando nossas mãos estão molhadas e, por mais que tentemos, não conseguimos estalar os dedos.

Aproveite a última semana de Bienal para conhecer o trabalho de @louquai no @farolsantanderpoa.

Texto por Mel Ferrari
📷: @thieleelissa.foto

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Ad Minoliti cria mundos em que a geometria se torna linguagem insurgente, atravessando a pintura, o design, a ficção científica e as teorias queer. Minoliti reivindica a abstração geométrica como ferramenta de imaginação política, dissolvendo fronteiras entre o humano e o não humano, o orgânico e o tecnológico. Suas instalações – vibrantes, modulares, sensoriais – criam ambientes de jogo, afeto, encontro e transgressão, como em Hongos de fantasías geométricas, comissionada pela 14ª Bienal do Mercosul.
No campo expandido da pintura, a obra transforma o espaço expositivo em um laboratório pedagógico onde a cor e a forma operam como vetores de emancipação e desejo. Em seu trabalho, Minoliti elabora uma iconografia que desmonta tradições pictóricas, esboçando futuros possíveis, nos quais a estética se confunde com o sonho, e a política, com a invenção.

Aproveite a última semana de Bienal para conhecer o trabalho de @minoliti no @eflcultural.

Texto por Daniele Alana
📷: @thieleelissa.foto

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A prática artística de Erick Peres se volta para histórias reais e/ou ficcionais, a partir da articulação entre imagem, fotografia e texto e das pesquisas do artista em seu arquivo pessoal, no de vizinhos e de familiares. Dialogando com a paisagem da localidade onde cresceu, na Zona Leste de Porto Alegre, sua obra aborda a memória coletiva e individual, preenchendo lacunas da história do bairro e dando protagonismo aos moradores locais, suas memórias e registros. Inserindo-se também neste contexto, cria, por vezes, narrativas autoficcionais.

Na instalação Fim da Cidade, comissionada pela 14ª Bienal do Mercosul, Peres constrói um mapa afetivo e político do bairro Ipê 1, incorporando fotografias, pinturas e documentos diversos de moradores da região. Tendo a reunião desses elementos como estratégia, o artista propõe reflexões sobre as localidades onde essas pessoas moram e transitam, abordando as distâncias sociais e econômicas que marcam a vida de quem vivencia a periferia da capital mais ao sul do país.

Aproveite a última semana de Bienal para conhecer o trabalho de @oerickperes no @instituto.ling.

Texto por Fernanda Soares da Rosa
📷: @thieleelissa.foto

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