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1ª Bienal do Mercosul

1997

1ª Bienal do Mercosul

curador

Frederico Morais (Brasil)

A 1ª Bienal do Mercosul foi realizada em 1997 e é considerada pelo crítico uruguaio Alberto Torres como "a revisão mais sólida e rigorosa sobre a arte da região".

A programação visual foi idealizada pelo design argentino Rubén Fontana da Fontana Diseño. A logomarca é um detalhe do trabalho do artista homenageado da 1ª Bienal, Xul Solar, Drago de 1927. Xul Solar era Argentino nascido em San Fernando, província de Buenos Aires.
ARTISTAS

PROJETO CURATORIAL

A 1ª Bienal do Mercosul foi realizada em 1997 e é considerada pelo crítico uruguaio Alberto Torres como "a revisão mais sólida e rigorosa sobre a arte da região". Um dos principais êxitos da primeira edição foi a existência de um projeto curatorial claramente definido, que buscou apresentar a maior mostra de arte latino-americana realizada no Brasil. A mostra foi restrita aos países do Mercosul - Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, e teve como país convidado a Venezuela, mas proporcionou um exame do desenvolvimento histórico da arte do continente. Cerca de 800 obras de 200 artistas ocuparam doze espaços expositivos e estavam agrupadas em três vertentes - "Construtiva - A arte e suas estruturas", "Política - A arte e seu contexto" e "Cartográfica - Território e história", além de dois segmentos, que reuniam obras de jovens artistas e uma seleção de obras de coleções públicas e privadas do Brasil. Esta Bienal teve duas personalidades homenageadas: o pintor e lingüista argentino Xul Solar e o crítico de arte brasileiro Mário Pedrosa. Dois seminários internacionais que contaram com a participação de cerca de 60 críticos e historiadores de arte do Brasil e do exterior foram realizados durante o período da exposição. Nos seminários foram discutidas as utopias latino-americanas e o ponto de vista dos países do hemisfério norte sobre a arte latino-americana. Obras doadas por treze artistas foram instaladas na cidade e onze artistas foram convidados a fazer intervenções de caráter efêmero. Se a arte de caráter político da América Latina - submetida a 30 anos de ditadura militar - traz à tona obras que adquiriram um extraordinário significado depois da redemocratização do continente, a 1ª Bienal do Mercosul mostrou que, além do conteúdo político, a arte latino-americana é também conceitual e construtiva. Fonte: Pensamento Crítico, de Frederico Morais. Pgs 181 a 188.

Frederico Morais (Brasil)

EQUIPE

Frederico Morais (Brasil)

Irma Arestizabal (Argentina)

Pedro Querejazu (Bolívia)

Justo Pastor Mellado (Chile)

Tício Escobar (Paraguai)

Angel Kalenberg (Uruguai)

Roberto Guevara (Venezuela)

Frederico Magalhães (Brasil)

 

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