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4ª Bienal do Mercosul

2003

4ª Bienal do Mercosul

curador

Nelson Aguilar

A 4ª Bienal do Mercosul teve a participação do Brasil, da Argentina, da Bolívia, do Chile, do Paraguai, do Uruguai e do México como país convidado.

A empresa Homem de Melo & Troia foi escolhida após uma concorrência internacional, sendo responsável, também, pela criação da marca do evento. O principio norteador do projeto da marca foi resumido na frase ¿ A arte não responde. Pergunta? A dupla interrogação faz referência tanto a multiplicidade de visões que caracteriza a cena cultural latino-americana, como também ao uso particular desse sinal gráfico na escrita em língua espanhola. O símbolo foi usado como elemento principal tanto nas peças gráficas como na sinalização.
ARTISTAS

PROJETO CURATORIAL

A 4ª Bienal do Mercosul teve a participação do Brasil, da Argentina, da Bolívia, do Chile, do Paraguai, do Uruguai e do México como país convidado. A edição contou também com uma exposição transnacional com artistas de vários países, como Alemanha, Cuba e Estados Unidos. Um total de 84 artistas de 16 países participou da 4ª Bienal, caracterizada como a edição que teve a maior participação de artistas não latino-americanos. Com o objetivo de promover o questionamento das especificidades da arte latino-americana como proposta alternativa aos centros hegemônicos, a 4ª edição estruturou relações de parentesco entre o arqueológico e o contemporâneo, destacando os vínculos entre as origens e as condições atuais das culturas latino-americanas. Essa edição promoveu também a inserção do projeto Bienal do Mercosul na agenda das discussões políticas do Mercosul, firmando-a como o maior evento de arte visual latino-americana e consolidando a cidade de Porto Alegre como centro internacional de difusão e de encontros culturais e cívicos. Por esta razão, e pela primeira vez, um Presidente da República esteve presente na abertura do evento, além de presidentes e representantes de outros países participantes, caracterizando-a como um grande acontecimento nacional e internacional. No total, a 4ª Bienal teve 17 mostras entre o segmento contemporâneo e a parte histórica. Sob o vetor temático Arqueologia Contemporânea, a curadoria organizou sete mostras icônicas constituídas por um artista consagrado de cada país que acompanharam as representações nacionais: Antonio Berni, da Argentina, Pierre Verger, da França, com fotos de povos bolivianos, Roberto Matta, do Chile, Livio Abramo, do Paraguai, María Freire, do Uruguai, e José Clemente Orozco, do México. Três exposições complementaram a curadoria da edição: O Delírio do Chimborazo, Arqueologia das Terras Altas e Baixas e Arqueologia Genética. O artista brasileiro Saint Clair Cemin foi homenageado. A mostra histórica Arqueologia das Terras Altas e Baixas, que exibiu a arte pré-colombiana, procurou trazer elementos para questionar a divisão artificial entre Terras Altas e Terras Baixas que tem caracterizado parte da arqueologia sul-americana desde o segundo pós-guerra.Foram cerca de 120 obras feitas por alguns dos povos mais antigos do continente americano, representantes de culturas desaparecidas, como chavin, moche e nazca, originários do que hoje seria o Peru ou a cultura tiahuanaco da Bolívia. A mostra transversal O Delíro do Chimborazo reuniu artistas da América Latina, dos Estados Unidos e da Europa que produziram obras especiais inspiradas pelo percurso realizado por Simón Bolívar, a partir de seu poema Mi Delírio sobre el Chimborazo. No Cais do Porto, ficaram as representações nacionais da Argentina, do Brasil, do Chile, do México e do Uruguai. Na Usina do Gasômetro, foram expostas as representações da Bolívia e do Paraguai. Esta foi a primeira Bienal do Mercosul em que a produção dos países foi exibida de acordo com fronteiras geográficas. A 4ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul esmerou-se no esforço de integração com a comunidade, com ênfase na preparação dos mediadores e supervisores para uma ampla difusão artística. Com visitação gratuita, a 4ª Bienal do Mercosul atingiu também um público recorde de mais de um milhão de visitas distribuídas em seus vários espaços expositivos. Assim como nas edições anteriores, parte das diferentes exposições da Bienal itineraram por outras capitais. Com vistas a uma política cultural mais efetiva de integração, a Fundação promoveu a itinerância nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Fonte: “História Concisa da Bienal do Mercosul”

Nelson Aguilar

EQUIPE

Curador-geral

Nelson Aguilar

Curador-adjunto 

Franklin Espath Pedroso

Curadoria México (país convidado)

Edgardo Ganado Kim

Curadoria Argentina

Adriana Rosenberg

Curadoria Bolívia

Cecilia Bayá Botti

Curadoria Brasil

Franklin Espath Pedroso

Curadoria Chile

Francisco Brugnoli

Curadoria Paraguai

Javier Rodríguez Alcalá

Curadoria Uruguai

Gabriel Peluffo Linari

Curadoria Arqueologia das Terras Altas

Eduardo Góes Neves

Curadoria Adjunta Arqueologia das Terras Altas

Adriana Schmidt Dias 

Concepção Arqueologia Genética

Ary Perez 

Coordenação Científica Arqueologia Genética

Sergio Danilo Pena 

Curadoria O Delírio de Chimborazo

Alfons Hug 

Curadoria José Clemente Orozco

Augustin Arteaga 

Curadoria Antonio Berni

Nelson Aguilar 

Curadoria Saint Clair Cemin

Nelson Aguilar 

Curadoria Pierre Verger

Alex Baradel 

Curadoria Roberto Matta

Francisco Brugnoli 

Curadoria Lívio Abramo

Javier Rodríguez Alcalá 

Curadoria María Freire

Gabriel Peluffo Linari

 

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