passatempo
Museu do Trabalho
O relógio é um dos símbolos mais diretos da passagem do tempo, representando a forma como tentamos medir, organizar e compreender algo que, na prática, flui de maneira contínua e irreversível. Seus ponteiros ditam um ritmo preciso, criando uma sensação de controle, mas também reforçando a inevitabilidade do tempo, que nunca deixa de avançar.
Depois de sete anos, a obra Passatempo, de Rochelle Costi, retorna ao Museu do Trabalho – agora em sua fachada – e nos convida a refletir sobre a passagem do tempo e a memória. Este Estalo simboliza aqueles instantes breves em que o tempo parece acelerar ou mudar de ritmo – um instante da memória que ressurge, uma descoberta inesperada ou a sensação de que algo se transformou. Remontar este trabalho de uma artista de tamanha importância – não apenas no cenário artístico brasileiro e na cidade de Porto Alegre, mas também no cenário internacional – é o nosso modo de prestar homenagem à sua memória.