Laboratório Coletivo
A Bienal 12 tem, através do seu Programa Educativo, buscado encontrar as estratégias adequadas para estar junto com seus públicos nas formas sensíveis dos dias que chegamos. Se isso nos envolve, de que forma construir um material pedagógico destinado a professores? O que esse material precisa agora? Que elementos não se pode abrir mão? Como trazer as diferentes dimensões de pensamento de uma mostra em tempos de isolamento social? Essas perguntas foram o motor da ação do Laboratório Coletivo Bienal 12: material educativo em tempos de isolamento. Mais uma vez, a mostra visa à criação de espaços de escuta, diálogo e compartilhamento com professores, agentes da educação e artistas.
Ao longo do mês de junho de 2020, realizamos cinco encontros, utilizando salas virtuais, com a Câmara de Professores da Bienal 12, representantes dos educativos das instituições que receberiam a mostra (Margs, Fundação Iberê Camargo e Centro Histórico Cultural Santa Casa – CHC) e educadorxs convidadxs. Cada um desses momentos contou com a presença de artistas da edição deste ano da Bienal, como forma de aproximar diferentes realidades e assuntos abordados, a partir de eixos temáticos que atravessam as produções artísticas dessas mulheres e o nosso cotidiano.
A fim de gerar debates e proposições mais focados, tivemos que optar por uma dinâmica de grupo mais reduzido e, por isso, não houve a possibilidade de abrir para o grande público. Ainda assim, os registros das falas das artistas foram gravados para compartilharmos de modo virtual.
Igor Simões, curador adjunto da Bienal 12
A seguir, compilamos esses momentos e as importantes reflexões norteadoras para a produção do material educativo: