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Bate-papo reúne curadores da mostra Transe da 13ª Bienal do Mercosul


Os curadores da mostra Transe, Laura Cattani e Munir Klamt, conduzirão o próximo encontro da série Diálogos em Transe, no dia 12 de agosto (sexta-feira), das 15h às 17h, no Ateliê do PUCRS Cultura. Compartilhar a proposta da exposição, que trará reflexões sobre arte, corpo, natureza e tecnologia, é o objetivo do bate-papo gratuito e aberto à comunidade. Interessados no evento podem se inscrever aqui.

Fruto de parceria da 13ª Bienal do Mercosul com a PUCRS Cultura e o Tecnopuc, os encontros tiveram início em maio e, desde então, apresentaram projetos dos artistas Cesar & Lois (Brasil/Estados Unidos), Elias Maroso (Brasil), Esfincter (Genietta Varsi e Luís Enrique Zela Koort, Peru) e Nati Canto (Brasil), todos da exposição Transe. A mostra, que faz parte do projeto da 13ª edição, estará à disposição do público no Instituto Caldeira entre os dias 15 de setembro e 20 de novembro.

A partir de um edital de chamada aberta - com mais de 800 projetos inscritos - 19 artistas e coletivos foram selecionados. Avaliados e selecionadas pelo curador-geral Marcello Dantas e pelos curadores-adjuntos Carollina Lauriano, Laura Cattani, Munir Klamt e Tarsila Riso, os trabalhos vão abordar temas como as formas de comunicação entre seres vivos e inteligência artificial, transformações do corpo humano e a magneto percepção de aves migratórias. “Partindo das palavras que regem a 13ª Bienal – trauma, sonho e fuga –, elegemos a segunda como guia. O transe é este sonho desperto, estado intermediário entre o indivíduo e o coletivo, entre as palavras e os símbolos, entre o presente e o percurso da espécie que se apresenta – talvez como um oráculo, talvez em metadados de futuros possíveis”, observam Cattani e Klamt.

SERVIÇO

Diálogos em Transe – Laura Cattani & Munir Klamt

Quando: 12 de agosto de 2022, das 15h às 17h

Onde: Ateliê do PUCRS Cultura (térreo do Prédio 30 da PUCRS)

Endereço: Avenida Ipiranga, 6.691 – Partenon – Porto Alegre/RS

Sobre os convidados

Laura Cattani é artista, curadora e pesquisadora, doutora em poéticas visuais pelo PPGAV/UFRGS com doutorado-sanduíche na UPJV (França), indicada ao Prêmio Capes de Tese 2018, e pós-doutorado no PPGAV/UnB. É professora substituta no Centro de Artes da UFPel, onde coordena a Galeria A Sala. Realizou exposições sob o pseudônimo Ío em diversas cidades do Brasil, bem como Uruguai, Argentina e França. Sua obra compõe o acervo de instituições como o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Fundação Vera Chaves Barcellos, Coleção Casa Niemeyer, Museu de Arte do Rio de Janeiro, MARGS e MAMAM. Idealizadora do Instituto Cultural Torus, por meio do qual atua como agente cultural para promover a difusão e valorização da Arte Contemporânea como instrumento para reflexão, questionamento e transformação, e vem desenvolvendo projetos inovadores. É curadora adjunta da 13ª Bienal do Mercosul. Munir Klamt é artista, curador e pesquisador, doutor em poéticas visuais pelo PPGAV/UFRGS. Sua tese recebeu Menção Honrosa no Prêmio Capes de Tese 2017. Realizou Pós-Doutorado na UnB. É professor do Instituto de Artes da UFRGS na área de Arte e Tecnologia. Compõe o comitê curatorial do MARGS. É vice-coordenador da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo. Realizou exposições sob o pseudônimo Ío em diversas cidades do Brasil, bem como Uruguai, Argentina e França. Sua obra compõe o acervo de instituições como o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Fundação Vera Chaves Barcellos, Coleção Casa Niemeyer, Museu de Arte do Rio de Janeiro, MARGS e MAMAM. É curador adjunto da 13ª Bienal do Mercosul. A 13ª Bienal do Mercosul é viabilizada pela Lei de Incentivo à Cultura, patrocínio master do Santander e patrocínio para o Programa Educativo da Crown Embalagens. A mostra conta com apoio institucional do Centro Cultural UFRGS e apoio cultural do Instituto Ling. Realização Fundação Bienal do Mercosul, financiamento do sistema Pró-Cultura da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do RS. Realização da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Sobre a 13ª Bienal do Mercosul

A 13ª Bienal do Mercosul reflete sobre experiências coletivas nesta edição, que retoma formato presencial em 2022. O evento é assinado pelo curador-geral, Marcello Dantas, os curadores adjuntos Tarsila Riso, Laura Cattani, Munir Klamt e Carollina Lauriano e a curadoria pedagógica de Germana Konrath. Com acesso gratuito, às exposições, que incidem sobre o tema Trauma, Sonho e Fuga, pretendem proporcionar ensaios de imersão por meio dos sentidos e da percepção dos visitantes. A mostra, presidida pela empresária Carmen Ferrão, acontece de 15 de setembro a 20 de novembro em diferentes espaços de Porto Alegre.


Esta edição reconhece nos traumas – individuais ou coletivos – o maior combustível da arte de todos os tempos e entende os sonhos como um estratagema para a fuga. Assim, a vivência traumática coletiva, como é o caso da pandemia de Covid-19, impulsiona a criação artística para um novo território. O impacto no imaginário comum, por meio da ativação do onírico, dos sonhos e dos delírios, abre portas para o escape de uma condição imposta a todos nós. As exposições, com acesso gratuito, pretendem proporcionar experiências de imersão por meio dos sentidos e da percepção dos visitantes.


Sobre o Projeto Educativo da Bienal do Mercosul Para a 13ª edição da Bienal do Mercosul, a equipe educativa organizou ações em diversas plataformas e formatos, de maneira estendida no tempo, a fim de promover a qualificação do ensino da arte e a construção de um pensamento crítico e criativo de modo continuado. Nesse sentido, foi antecipada a produção do material pedagógico Diálogos, endereçado a professoras e professores da rede pública estadual e municipal, distribuído via SEDUC e SMED para trabalho em sala de aula ao longo de todo este ano.

Da mesma forma, o seminário internacional Zonas de Contato, ocorre em edições mensais, de julho a novembro, também no Instituto Ling, possibilitando que os encontros repercutam antes e durante o evento. O seminário abordará a temática Trauma, Sonho e Fuga a partir de diferentes experiências, formações e áreas de conhecimento, ao longo de seis encontros presenciais. Já Um diálogo sincero – Curso de Formação para Mediação, acontece entre julho e setembro em parceria com o Centro Cultural da UFRGS e é voltado para estudantes e profissionais interessados em arte contemporânea, educação, cidadania e acessibilidade cultural que queiram fazer parte da equipe de mediação do evento.

A programação do Educativo inclui ainda ações como oficinas para públicos espontâneos e agendados, encontros com educadores, participação em projetos artísticos específicos comissionados para esta Bienal e ocupações educativas por meio da articulação com outras instituições como a PUCRS. Além disso, o Projeto Educativo tem como atividade-base a mediação em todos os espaços expositivos da Bienal, seja para público espontâneo ou agendado. Visando ampliar o acesso, a Bienal oferece ônibus para transporte de turmas da rede pública escolar da Grande Porto Alegre aos espaços expositivos da mostra.

Ao longo de 12 edições, o Projeto Educativo já realizou um milhão e 200 mil agendamentos escolares, produziu 298 mil materiais didáticos para alunos, professores e instituições de ensino e já formou mais de 2 mil mediadores. A 13ª Bienal pretende dar continuidade a esse que nos parece ser o grande legado do evento.





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