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ALINE MOTTA

Escravos de Jó

2016

26 páginas em papel vegetal e papel jornal

20 x 20 cm

Coleção da artista

Link com vídeo da obra: https://vimeo.com/165074058

Artista visual, fotografa e videasta, Aline Motta reúne arquivos documentais com materiais audiovisuais e através destes materiais ela investiga as suas origens, sua relação com a ancestralidade negra e africana. Na Bienal 12 se apresentam duas obras da Aline. Um livro visual e poético, Escravos de Jó (2016), no qual retoma a conhecida brincadeira e canção popular e frases do Livro de Jó, da Bíblia, usando estas frases para se referir a escravidão brasileira. As imagens e os textos impressos em papel semitransparente remetem ao poema visual, ao poema concreto, desde um sentido emancipador e decolonial. No vídeo (Outros) Fundamentos (2019) ela junta o arquivo visual que fez durante a sua residência de pesquisa na Nigéria, àquele que mostra a história da escravidão na região cafeteira do Vale do Paraíba. No filme, relaciona Lagos com Cachoeira com a Baia de Guanabara. A viagem, nos conta Aline, causou-lhe uma sensação de estranhamento, a experiência de não pertencimento, a ideia de uma continuidade (remetida pela presença da água), de disrupção (assinalada pelos espelhos) e da ferida que a escravidão causou no Brasil, cicatrização que não é possível sem políticas adequadas. No filme, mistura o pessoal, o familiar e o coletivo. Migrações, diásporas, memória, são palavras centrais para encarar este filme que, desde as imagens e textos nos guia em uma travessia poética e política.

Aline Motta

Aline Motta

Brasil

LeiDeIncentivoACultura - Bienal do Merco

REALIZAÇÃO:

PATROCÍNIO:

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FINANCIAMENTO:

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